quinta-feira, 21 de abril de 2011

Turma da Mônica

Sim! Sim! Eu só fã da Turma da Mônica! A Turminha mais divertida do Brasil! Rssssss...
Desde pequena eu e meus irmãos começamos a colecionar as revistinhas que meu pai nos trazia. Tenho edições que datam de 1987! E acho que devo ter até de antes, agora não sei falar com exatidão; mas o fato é que, mesmo depois de crescida, o meu carinho pela turminha continuou, e aumentou, ao ponto de nunca ter deixado de lado o sonho de criança de um dia ter uma assinatura das revistinhas. Sonho que realizei no ano passado. Oh, coisa boa! 06 revistinhas por mês, entregues na porta da minha casa, rsss... Diversão de montão! Paixão que dividi com meus sobrinhos, mais especificamente com meu sobrinho maior, que também curte muitos os gibis da turminha. Sei que assim que ele aprender a ler vai "devorar" as histórinhas com tanto gosto quanto já as curte só de ouvir alguém lendo, ou vendo os quadrinhos.
Uma vez até participei de um chat online realizado pelo Uol, com o Maurício de Souza. Enviei várias perguntas, mas não foram selecionadas. Como queria dizer a ele o quanto gosto da turminha que ele criou com tanto carinho, o quanto alegraram minha infância, minha adolescência, e até hoje alegram a minha vida! Dizer a ele das edições de 198 e tanto que tenho guardadas por aqui...
Eu o acho um grande exemplo de profissional, e de superação de limitações, pois quando fala de sua história ele não esconde o quanto era tímido, e quanto isto o atrapalhava; mesmo assim, vejam onde ele levou seus sonhos, ou melhor, vejam onde ele chegou com seus sonhos, e se esforçando como podia para alcançar seus objetivos.

Há uns dois anos, acredito, foi criada uma ferramente super legal para que os leitores possam fazer suas próprias histórinhas da Turma. É o Máquina de Quadrinhos, e possui opções de pacotes gratuitos, e outros pagos. O endereço é este:
Vale muito a pena para quem curte a turminha, e já sonhou com diferentes histórinhas e aventuras que os personagens pudessem viver. Agora dá colocá-las em prática, compartilhando com outros usuários do site, e passando boas horas de diversão. Eu até já criei as minhas, qualquer dia posto os links para vocês lerem.
E vocês, ainda curtem alguma coisa lá da infâcia, como os gibis da turminha?

Óh, Vida... Óh, Céus...

Querendo postar, mas sem saber o que escrever, rs...
O fato é que gostaria que este blog fosse mais do que um "monólogo". Quando o criei, visualizei um lugar "feito" por muitas pessoas, transitando por aqui com seus comentários, com suas histórias de superação, suas dicas... Mas está difícil conseguir visitas, visibilidade para o blog.
Não quero fazer deste blog um lugar triste, onde as pessoas entrem, leiam coisas e se sintam tristes; mas um lugar para trocar experiências, dividir forças, ajudar a guiar a mente do outro através deste caminho espinhoso que o T.o.c cria, que sei que atravessá-lo pode ser tão "tenebroso" quanto parece.
Sei como é se acostumar com uma "crença", e depois ver que precisamos deixá-la, pois está errada; como a crença da necessidade de lavar as mãos toda hora. A reação é mais ou menos: "Como assim? Você tá doido? Você não lava a mão quando faz isso, ou toca aquilo? AH! Eu não acredito!", e aquele espanto, rs... Está na hora de alguém se reprogramar, rssss...
Bem, é isto por este post, rs... Se você está gostando do blog, ou o achando útil, e quiser ajudar a divulgá-lo, sinta-se à vontade. Escreva seus comentários, coloque um link para cá em seu blog, para que outras pessoas possam encontrar este endereço e participar, cada um com seu jeito único de ser, e suas experiências e superações que valem muito de inspiração.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Concurso Literário

Para quem gosta de escrever, e/ou arrisca alguns versos... Como eu sempre digo, para haver ganhadores, tem que haver participantes.

IV Prêmio Literário Canon de Poesia 2011

Concurso Cultural de Poesias que selecionará 50 poesias para publicação em livro. A inscrição é grátis e feita pela internet no site
Os participantes precisam ser maiores de 16 anos, e residirem no Brasil.

Cronograma:
Inscrições: Até 15 de junho de 2011.
- Período de seleção: Julho e Agosto de 2011.
- Resultado: Setembro de 2011.
- Edição e Impressão da obra: Outubro de 2011.
- Lançamento da Antologia, em São Paulo, Capital: Dezembro de 2011.

Entendi a vida errado

É verdade. Eu não sei bem como é que se vive a vida. E isto doi.
Foi um pouco do distúrbio de ansiedade. Foi um pouco da necessidade inexistente de ser mais do que criança, foi como eu entendi. Foi tudo seguindo a mesma direção. E parou nisto. Agora, depois de crescida, vou ter de aprender a dar os meus primeiros passos.
É tanta insegurança... Vontade de resolver tudo de uma vez, e um sentimento de não saber o que fazer. Às vezes a vontade é mesmo de me sentar à beira de um lago, e ficar observando, vendo-me por lá em meio a poesia das folhas, do sussurro do vento fresco, de um dia que não cobra nada; não cobra postura, não cobra inteligência, não faz parecer que é necessário ser, e ser, e ser.
No fundo, eu sempre soube disso. De todas as coisas que estavam "erradas" em minha vida, eu sempre soube... A Dra. só confirmou aquilo com o que eu já tinha me chocado por finalmente permitir que eu enxergasse. Acho que é por isso que oscilo entre tocar as coisas e não tocar. É como um sinal do interior de não querer mais as coisas da forma como tem sido, como são. É um anseio por tocar em algo novo. É um medo de tomar o velho nas mãos, e voltar a sentir a sensação de que não sei o que é viver.
Mas, por mais triste que isto seja, ainda bem que há chances de se aprender a dar os primeiros passos.

Pessoa encanada

- Então, você sempre foi uma pessoa "encanada", é isso? - concluiu a psiquiatra em consulta depois de ouvir a minha tentativa de explicar as "cismas" que sempre cirandaram minha vida ao longo dos anos. Eu via as pessoas fazendo as coisas do dia-a-dia, e às vezes me vinham pensamentos: "Mas será que é assim mesmo que se faz? Será que assim limpa mesmo? Mas será que assim é o certo?"; e depois destes "segundos bobinhos" dava de ombros praquilo, e fazia como todo mundo estava fazendo, fosse numa festa ao meu servir dos quitutes dispostos, fosse na limpeza e/ou manuseio de algum objeto... Com uma pontinha de ansiedade e insegurança, confesso. E assim seguia. Até que a vida foi me levando a ficar tão sensível, tão mais do que eu já era, que as "cisminhas" dos pensamentos corriqueiros começaram a segurar uma lupa, e pareciam trocar a lente com frequência, porque iam aumentando, e aumentando as "coisas" aos meus olhos, até levá-las a uma dimensão intimidadora.
Do distúrbio de ansiedade eu já sabia (sofria com ele desde pequena, desde a infância mesmo), mas agora, de lavar as mãos, e lavar, e lavar de novo, e de repente começar a sentir tanto incômodo por tocar as coisas, era novidade. Foi um susto. Mas quem é que está preparado para o T.o.c? Esta coisa sorrateira, que faz de uma formiga um formigueiro. Mas, a verdade é que as coisas "ainda são como são". Não houve nenhuma invasão alienígena, nenhum ataque de monstros mutantes, ou coisa parecida, que  tivesse alterado a vida, e como ela funciona. A formiguinha é só uma formiguinha, como foi criada para ser. Culpa é desta lupa que faz de tudo pra grudar e não deixar a gente ver as coisas da forma certa.
A vida ainda funciona do mesmo jeito. As poesias ainda são encantadoras. As paisagens ainda são inspiradoras. A culinária ainda tem toda a sua poesia também.
É... As coisas não estão tão "sujas" assim. Não estão nada "sujas".